Pesquisa do Instituto Escutec realizada entre os dias 9 e 11 de novembro, registrada no TSE sob o número MA09603/220, apresenta a prefeita Valmira Miranda com larga vantagem sobre o candidato Antônio Carlos.
Nos votos nominais, Valmira tem 56% e Antônio Carlos 38%. Vinícius tem 2%, nenhum deles 2% e não sabem ou não quiseram responder também 2%.
Nos votos válidos, Valmira tem 59% e Antônio Carlos 39%. Vinícius tem 2%.
O levantamento ouviu 600 pessoas em todo o município, tem margem de confiança de 90% e margem de erro de 3%.
Dois candidatos a vereador de Colinas com patrimônio acima dos R$ 300 mil receberam o auxílio emergencial do Governo Federal. São Dione Sucupira, PSC, e Romeu do Povo, PSD.
A informação consta no relatório do Tribunal de Contas da União – TCU, que divulgou na sexta-feira, dia 6, a lista com mais de 10 mil nomes de candidatos que receberam pelo menos uma parcela do benefício até o mês de junho deste ano.
Entre os bens de Dione Sucupira estão 50 hectares de terras localizados entre os bairros da Trizidela e Renascença avaliados em R$ 4 milhões, uma motocicleta de R$ 6 mil e um terreno, também no bairro Trizidela, avaliado em R$ 100 mil.
Já Romeu do Povo, que paga de rico por onde anda, declarou patrimônio de mais de 300 mil. Entre eles estão uma casa residencial no valor de R$ 150 mil e um automóvel de luxo da marca BMW de R$ 160 mil.
Não se sabe se os dois ricos colinenses pretendentes a uma vaga no parlamento municipal receberam apenas uma parcela ou se continuam recebendo até hoje.
Certo é que, enquanto milhares de pessoas de fato necessitadas tentaram e não conseguiram, Romeu e Dione sambaram na cara de todas elas.
Vai ver parte do dinheiro usado por Romeu para distribuir cestas básicas veio justamente do auxílio emergencial que recebeu indevida e criminalmente.
O volume de campanha de Victor que incomoda os adversários
O candidato a prefeito Sebastião Costa (PTB) e seu irmão Cid Costa, prefeito de Buriti Bravo em fim de mandato, pretendem criar uma espécie de domínio sobre as cidades do médio sertão maranhense. E para isso não estão medindo nenhum esforço.
E qualquer ameaça ao projeto de poder dos irmãos – que tem ainda o ex-prefeito de Passagem Franca, Reinaldo Sousa, como parte do grupo – é logo rechaçada com todos os tipos de manobras e fake news.
Assustados com a campanha do candidato Victor Meirelles (Republicanos), que caiu nas graças do povo de Fortuna, o grupo de Sebastião e Cid Costa começou a espalhar todo tipo de mentiras nas redes sociais e nos blogs da Capital pagos só para esse fim.
A maior de todas as mentiras propagadas pelo grupo, que tem ainda o apoio do prefeito de Fortuna, Arlindo Filho, é quanto uma suposta pesquisa que teria sido realizada no município por um desconhecido Instituto Mérita, que ninguém nunca ouviu falar.
A intenção é bem clara: confundir a cabeça do eleitor fortunense.
A suposta pesquisa do desconhecido Mérita é bem distante da realidade que se ver em todo o município. Além de dar ao candidato governista quase que o dobro das intenções de voto de Victor Meirelles, o instituto teve ainda a cara de pau de informar que o republicano tem a maior rejeição, o que não condiz em absolutamente nada com o que se ver na cidade.
Além de sofrer com o desgaste do prefeito que lhe apoia, pesa também contra Sebastião Costa – e contribui mais ainda pra sua grande rejeição – o fato de que o petebista nem é da cidade.
Mas os números da pesquisa divulgada por Sebastião Costa não são surpresa para ninguém. Dias atrás este blog já lembrava aqui da possível divulgação desse levantamento e que ele colocaria o candidato do prefeito na dianteira com larga vantangem.
Distante, portanto, da verdade que se ver nas ruas de Fortuna.
Faltando poucos dias para as eleições municipais, pesquisa do Instituto Econométrica divulgada hoje (3) aponta que a candidata Domingas Cabral (Republicanos) será a próxima prefeita da cidade. Ela venceria o prefeito e candidato à reeleição Rony Pereira.
A Econométrica ouviu 402 eleitores entre os dias 23 e 25 de outubro nas zonas urbana e rural do município. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o número MA-06832/2020, tem nível de confiança de 95% e margem de erro de 4,8 pontos.
Espontânea
Quando perguntado sobre em quem votariam, sem lhes ser apresentado o nome de qualquer dos candidatos, 51,2% disseram que votarão em Domingas Cabral, 37,1% em Rony Pereira. Nenhum deles 2,5%, outro 0,2% e N/R 9%.
Estimulada
No quesito estimulado, aquele em que o entrevistador aponta os nomes dos candidatos aos eleitores, Domingas Cabral lidera com 54,2%, Roni Pereira com 38,1%, nenhum deles 2% e não sabem ou não quiseram responder 5,7%.
Rejeição
O prefeito Rony Pereira lidera no quesito rejeição. Quando perguntado em quem NÃO votariam de jeito nenhum, 48,5% disseram que não votariam de jeito nenhum em Roni e 32,1’% disseram que não votariam em Domingas Cabral. Nenhum deles 2,0% e não souberam ou não quiseram responder 17,4%.
O Juiz da 72ª Zona Eleitoral de Mirador, Nelson Luiz Dias Dourado Araújo, assim como o juiz eleitoral de Colinas, também deferiu pedido de liminar da coligação “Compromisso e Lealdade”, que tem Domingas Cabral como candidata a prefeita, e mandou suspender a divulgação do resultado de uma suposta pesquisa que o instituto MBO teria realizado na cidade.
O interessante de todas as pesquisas do tal MBO é que em todas elas o próprio instituto figura como contratado e contratante. Ou seja: ele paga pra ele mesmo uma pesquisa que ele mesmo mandou fazer.
Os mesmos erros que foram encontrados na pesquisa que teria sido realizada em Colinas também foram encontrados em Mirador. Ausência da origem dos recursos pra pesquisa, divergência no número de entrevistados apontado, irregularidades na descrição da metodologia de pesquisa adotada, inexistência de informação quanto ao nível econômico dos entrevistados, ausência de assinatura digital do estatístico responsável, dentre vários outros erros.
“Desta feita, muito embora não seja possível afirmar neste estágio processual que o resultado da pesquisa, em si, tenha sido manipulado ou sofrido qualquer alteração em razão das irregularidades aparentemente presentes, reputo que haja indícios suficientes para a suspensão da divulgação até que ultimado o completo contraditório”, destacou o magistrado.
Caso descumpra a decisão o MBO vai pagar multa de R$ 30 mil.
São cada vez maiores os eventos de campanha protagonizados pelo candidato do Republicanos em Fortuna, Victor Meirelles, e seu vice Rodrigo Coelho.
No último sábado, dia 31, aconteceu o maior de todos eles. Uma grande carreata promovida por Victor e Rodrigo percorreu as principais ruas da cidade e terminou com um grande comício que contou com a presença do deputado federal Cleber Verde e diversas lideranças políticas.
“Victor e Rodrigo na prefeitura é a certeza que Fortuna vai finalmente trilhar o caminho do desenvolvimento. E eu como deputado federal, direto de Brasília, vou ajudá-los nessa caminhada buscando convênios e destinando emendas para ajudar na reconstrução da cidade”, disse Cleber Verde.
Incomodados com o crescimento de Victor Meirelles, os adversários usam de todos os tipos de estratagemas para enganar o eleitor, inclusive com a divulgação de pesquisas com índices de fraude.
Uma dessas pesquisas, inclusive, está prevista para ser divulgada amanhã, dia 3, por um desconhecido instituto de nome Mérita, em que ele mesmo figura como contratado e contratante ao mesmo tempo. Pelo visto o tal Mérita foi criado único e exclusivamente com o propósito de fazer só esse levantamento em Fortuna, já que não há registro de sua atuação em qualquer outra cidade do país.
“Nossa pesquisa está nos nossos movimentos, nas nossas caminhadas e carreatas que promovemos na cidade. Estamos confiantes na nossa vitória e confiantes no nosso povo. Não são pesquisas fraudulentas que vão nos intimidar e nos desestimular. Vamos continuar nossa caminhada firmes e cada vez mais forte para fazer da nossa cidade um lugar melhor para todos”, disse Victor Meirelles.
A Justiça Eleitoral deferiu pedido de liminar da Coligação Unidos por Colinas, que tem a prefeita Valmira Miranda como candidata à reeleição, proibindo o instituto MBO de divulgar pesquisa eleitoral sem os requisitos legais para sua divulgação.
O MBO, aliás, já vem se notabilizando há alguns meses por divulgar levantamentos suspeitos em várias cidades. Numa delas, em Presidente Dutra, onde o candidato do Republicanos Raimundinho da Audiolar lidera em todas as pesquisas com mais de 40 pontos de dianteira sobre seu adversário, o MBO inventou um empate técnico entre Raimundinho e Binê Soares.
Em Mirador foi a mesma coisa. Lá a candidata Domingas Cabral também lidera com larga margem em todas as pesquisas realizadas por outros institutos, mas o MBO, há mais ou menos um mês atrás, também tirou uns números da cartola e jogou o prefeito e candidato à reeleição, Roni Pereira, na liderança com mais de 10 pontos de vantagem.
É como se o instituto fizesse sempre os gostos do freguês, de quem está pagando. Suspeita-se, inclusive, que a empresa nunca fez nenhum dos levantamentos que diz ter feito, já que ninguém nunca presenciou nenhum entrevistador da empresa em qualquer cidade onde faz pesquisas.
Ao deferir o pedido de liminar, o juiz Silvio Alves Nascimento, titular da 29ª zona eleitoral, entendeu que alguns requisitos não foram cumpridos nem pela parte contratante, no caso o próprio instituto, como por exemplo a não declaração da origem e a procedência do dinheiro usado para pagar o levantamento, bem como irregularidades na descrição da “metodologia de pesquisa adotada”, por trazer texto genérico e sem informações capazes de atestar a sua idoneidade ou rigor científico.
O plano amostral não traz não traz informação quanto ao nível econômico dos entrevistados, nem assinatura digital do estatístico responsável, além da ausência de descrição aprofundada do sistema interno de controle e verificação, conferência e fiscalização da coleta de dados e do trabalho de campo, dentre outros erros gravíssimos.
“Nesse momento não é possível constatar que o resultado, em si, da pesquisa, tenha sido manipulado ou sofrido qualquer alteração, em razão das irregularidades constadas. Em razão da proximidade do término do processo eleitoral, contudo, não basta a inclusão de esclarecimentos sobre as irregularidades na divulgação dos resultados. Não é crível divulgar pesquisa, com potencial para influenciar eleitores e, assim, alterar resultado do pleito, se não atende a todos os requisitos legais”, anotou o magistrado em sua decisão.
Caso o instituto insista na divulgação do resultado por qualquer meio, o juiz fixou multa de R$ 10.000,00 (Dez mil reais), por dia de descumprimento da decisão.
O vereador Gil dos Cachimbos, candidato a vice-prefeito na chapa do Dr. Gerson (PCdpB), colocou à venda a chácara onde mora localizada às margens da BR 135, no povoado Cachimbos.
Aos mais próximos o ainda vereador teria confidenciado que são poucas as chances de ser eleito vice-prefeito no próximo dia 15 de novembro e que por isso já estaria planejando se mandar de Jatobá com toda a família.
O destino mais provável, conforme disse uma fonte próxima ao candidato, seria a cidade de Imperatriz, onde Gil já teria inclusive comprado um apartamento.
Certo é que, sem mandato, Gil não teria condições de arcar com as despesas que tem no povoado Cachimbos, onde presta todo tipo de serviço ao povo da localidade.
Figuram também como réus as empresas LA Terraplanagem e Construções, LF Transportes e Construções LTDA. e Francisco Alex Campos Pedrosa; se condenados, réus podem ter que devolver mais de R$ 3 milhões ao erário.
Improbidade: ex-prefeito Antonio Carlos e empresário Léo do Banco são processados pelo MP
A Promotoria de Justiça de Colinas ajuizou mais uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Antonio Carlos. A primeira, em que é réu juntamente com sua ex-vice-prefeita Shâmia Madeira, tinha por objeto a devolução ao erário de mais de R$ 60 mil que Shâmia teria recebido em salários indevidamente.
Desta vez, além do ex-prefeito, os empresários Amauri da Silva Oliveira e Leonardo César Ribeiro Sousa, sócios-proprietários das empresas LA Terraplanagem e Construções e LF Transportes e Construções, respectivamente, e ainda o pregoeiro do município à época dos fatos, Francisco Alex Campos Pedrosa, também figuram como réus.
A apuração feita pelo MP descobriu que o ex-prefeito e seus subordinados teriam conduzido os processos licitatórios sem analisar alguns detalhes, além de não terem atentados para algumas falhas, como a ausência de documentos com autorização para realização do processo licitatório, inexistência de aviso de licitação, dentre outras coisas básicas que deveriam ser observadas. É como se tudo tivesse sido feito de modo direcionado às empresas que se sagraram “vencedoras” do certame.
A participação de cada um dos réus nesses atos foi detalhada pelo promotor. Segundo ele, o ex-prefeito concorreu para o ato de improbidade na medida em que, na condição de gestor, teria organizado, arquitetado e contratado as empresas LF Transportes e LA Terraplanagem, mesmo ciente das irregularidades nos procedimentos de licitação.
Francisco Alex incorreu no mesmo erro de seu chefe, ou seja, era ciente da fraude e das irregularidades nos processos de licitação e ainda teria auxiliado na elaboração da montagem do procedimento, mesmo sabendo da irregularidade e da fraude que havia desde o início em tudo.
As empresas LF Transportes e LA Terraplanagem e seus sócios também deverão ser responsabilizados pela prática dos atos de improbidade administrativa. Isso porque, conforme aponta a Promotoria de Justiça, as duas empresas e seus sócios, mesmo sabedores da fraude nos processos licitatórios, aceitaram a contratação para a execução dos serviços de engenharia entre os anos de 2013 e 2016. A brincadeira custou ao contribuinte colinense quase R$ 4 milhões de reais.
Pelos crimes de improbidade apontados, o Ministério Público pediu a indisponibilidade dos bens dos envolvidos até o limite do dano causado que é de R$ 3.603.293,14 e a quebra do sigilo bancário e fiscal, bem como as declarações de imposto de renda dos anos de 2013 e 2016 d etodos eles.
E caso sejam condenados, a pena vai desde o ressarcimento integral do valor envolvido na fraude, que é de quase R$ 4 milhões, suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 5 a 8 anos no caso para os réus pessoas físicas, até a proibição de contratar com o poder público ou receber qualquer benefício, também pelo prazo de cinco anos.
Sampaio quer, a todo custo, continuar administrando Senador La Rocque direto de Imperatriz
O juiz Glender Malheiros Guimarães, titular da 58ª Zona Eleitoral de João Lisboa, determinou que a coligação do prefeito candidato à reeleição, Dário Sampaio, por meio do Instituto Quallity, suspenda, no prazo de 2h, a divulgação, por qualquer meio, do resultado de uma pesquisa eleitoral divulgada que dava ao candidato do DEM larga vantagem sobre o republicano Bartolomeu.
O pedido de impugnação foi impetrado pelos partidos da coligação Unidos por Senador La Rocque, que alegam que a pesquisa estaria eivada de inconsistência técnica, como por exemplo o não cumprimento com sua obrigação complementar até o dia seguinte de sua divulgação dos bairros em que foi realizada.
Em sua DECISÃO o juiz eleitoral Glender Malheiros Guimarães observou que não houve de fato, até a presente data, a necessária complementação da pesquisa, o que, com efeito, segundo ele, para que fosse livre de qualquer vício, o levantamento deveria ter sido complementado com dados consistentes relativos às localidades onde foram feitas as entrevistas.
“Por outro lado, a divulgação de uma pesquisa eleitoral eivada de vícios revela também um prejuízo de difícil reparação para o partido que se sente prejudicado”, anotou o magistrado em sua decisão.
O Representante também entrou com um pedido de reconsideração da decisão do juiz para que ele inclua outro erro gravíssimo no que diz respeito ao PLANO DE AMOSTRAGEM da pesquisa. Segundo eles, o plano utilizado pelo Instituto Quallity, responsável por todos os levantamentos feitos em Senador La Rocque desde 2016 – e todos favoráveis ao prefeito candidato – é o mesmo plano utilizado numa pesquisa de 2016, de quando Dário Sampaio disputou e venceu as eleições de prefeito.
Pelo visto o desespero bateu mesmo à porta do prefeito.