Josinete Rodrigues, além de se beneficiar com a mão de obra da prefeitura, estendeu a molecagem com dinheiro do povo a uma sobrinha sua que também estaria construindo uma casa na cidade
Uma denúncia vinda de Mirador aponta que a secretária de Administração e Planejamento do Município, Josinete Rodrigues da Costa, estaria utilizando material de construção e mão de obra de trabalhadores pagos pela prefeitura na construção de uma casa e um ponto comercial na cidade.
Segundo relatos, a secretária, que também é prima da prefeita Domingas Cabral, por ocupar cargo de primeiro escalão do governo, usou dessa prerrogativa e determinou que os trabalhadores contratados pela prefeitura para execução de obras públicas, como uma escola, por exemplo, utilizem do material de construção comprado pelo município e estendam o trabalho também na execução de sua casa e seu ponto comercial. A informação foi repassada a uma fonte do blog na cidade pelos próprios pedreiros que afirmaram que foram contratados pela prefeitura para trabalharem em obras públicas e que também foram designados para trabalharem na obra particular da secretária.
E a coisa não pára por aí. Ainda de acordo com informações repassadas, Josinete Rodrigues, além de se beneficiar com material de construção e a mão de obra da prefeitura, estendeu a farra com dinheiro do povo a uma sobrinha sua de nome Thaylana Costa Barros, que também estaria construindo uma mansão quase que nababesca com material e mão de obra pagos pelo município. A mesma sobrinha, que ganhará uma casa novinha quase que “de grátis”, arrumou também empregos na prefeitura pra ela e pro maridão de nome Arthur dados pela titia querida. E o melhor de tudo é que os dois recebem sem dar um prego numa barra de sabão. O salário da sobrinha passa dos R$ 2 mil (Comprovante de renda no final da matéria).
É tanto desmantelo na prefeitura desmandada por Domingas Cabral que uma simples intervenção do Ministério Público parece não ser suficiente para desmontar esse ninho de trambiqueiros em que se transformou Mirador. Talvez só a Polícia Federal ou o GAECO deem um jeito nisso.
Enquanto a maioria do povo miradorense não tem onde morar, com outra grande parcela da população ainda sofrendo com falta de moradia ou moradia precária por conta da grande enchente que alagou a cidade no ano passado, parentes e amigos da prefeita se refestelam com dinheiro público recebidos através de empregos fantasmas e agora essa novidade de construir mansões com material de construção comprados com dinheiro público e com o uso de mão de obra de trabalhadores da prefeitura.
É sem-vergonhice que não acaba mais.