Defenestrado da Prefeitura de Mirador em 2020 por Domingas Cabral, o ex-prefeito Roni Pereira (PC do B), assim que deixou o cargo ganhou de presente uma sinecura com salário de mais de R$ 6 mil pra não fazer coisa alguma na Secretaria das Cidades do Governo do Maranhão.

Mesmo com cargo e salário gordo no Estado, Roni não enfiava um prego numa barra de sabão e passava todo o tempo disponível detonando nas esquinas o governador Brandão e  fazendo campanha para o senador Weverton Rocha, principal adversário do mandatário.

O ex-prefeito, inclusive, não perdia nenhum desses eventos chamados de Maranhão mais feliz, criado para tentar alavancar a candidatura de Weverton.

Em Mirador, Roni fazia questão de desfilar pela cidade em carro com adesivo de Weverton e sempre estampava no peito um boton do senador.

Esfregava na cara dos aliados do governador que ele, mesmo sendo contra, tinha cargo comissionado enquanto que os aliados de Brandão não tinham.

O ex-prefeito dar como certa a eleição de Weverton e dizia que isso facilitaria a volta dele ao comando do município em 2024. “E aí vai ser salve-se quem puder. Quem for meu aliado hoje estará comigo em 2024 e quem não for vai ser tratado como se deve”, ameaçava ele em áudios que circulam em grupos da cidade.

Agora, depois de justamente demitido, Roni chora pelos cantos alegando perseguição política por parte do governador.

Queria o que mesmo, criticar o governo onde quer que fosse, fazer campanha para principal adversário e ainda assim manter cargo comissionado sem trabalhar?

Assim é moleza.